30/11/08
26/11/08
...variação sobre rosas
"Como as rosas selvagens, que nascem
em qualquer canto, o amor também pode nascer
de onde menos esperamos. O seu campo
é infinito: alma e corpo. E, para além deles,
o mundo das sensações, onde se entra sem
bater à porta, como se esta porta estivesse sempre
aberta para quem quiser entrar.
Tu, que me ensinas o que é o
amor, colheste essas rosas selvagens: a sua
púrpura brilha no teu rosto. O seu perfume
corre-te pelo peito, derrama-se no estuário
do ventre, sobe até aos cabelos que se soltam
por entre a brisa dos murmúrios. Roubo aos teus
lábios as suas pétalas.
E se essas rosas não murcham, com
o tempo, é porque o amor as alimenta."
Nuno Júdice, in "Pedro, Lembrando Inês"
25/11/08
...a propósito das ciências sociais( mal amadas)
(...)Mas, se observarmos uma outra produção moderna inclusa no mesmo projecto positivista, “A declaraçao universal dos direitos humanos”, vemos que esta pretende estabelecer uma imagem de homem/mulher com direitos inalienáveis independentemente de toda a condição de género, raça, credo, etc..., um homem, uma mulher sem, precisamente todos os atributos que o/a define e com os quais as Ciências Sociais trabalham.
Que homem/mulher é este/a? Que paradoxo é este? O da razão que cria um homem e uma mulher desumanizado/a e que no entanto encontra o seu máximo de expressão humana neste projecto? Esta tensão é plenamente ilustrativa da tensão que pode então existir entre a produção da chamada ciencia necessária ou positivista e a ciencia social ou humana.
Não obstante , e à parte problemas de estipulação e nomeação , que representam sobretudo questões de poder, as ciências confluem apesar das aparentes contradições e não se excluem.
23/11/08
22/11/08
...altruísmo?
Vamos fazer algo diferente pelos sem-abrigo?
Claro!(resposta em uníssono, de mais de 30 colegas)!
Dar uma peça de roupa nova, comprada propositadamente para cada um dos que pudermos alcançar. Um par de meias quentinhas, uma camisola, um pólo, roupa interior...
Mas , novo, com etiquetas por cortar!
...
Estamos no final de Novembro e apenas uma(além de mim) trouxe uns pares de meias novas, de angorá, quentinhas! Fatos que o marido não usa, camisolas com borboto, puídas do uso e que lá em casa ninguém pega, sapatos manchados que para "eles" servem: @s restantes!
Ah...altruísmo!
Se há beleza na dádiva, ela consiste em dar o que nos faz falta e não em despejar para os outros aquilo que não nos serve!
Mas , o Natal está à porta e as caridadezinhas vão-se encarregar de aparecer nos big écrans das tv´s e dos jornalecos, feitos de hipocrisias mil.
Aos que, acaloradamente, refutam esta minha teoria apenas umas palavras:
Sejam felizes, se conseguirem!
...outros amores
O bloco em que escrevo foi-me oferecido pela minha filha.
Trouxe-o de uma das suas infindáveis viagens , Madrid-Porto, Praga-Porto, Paris-Porto.
Desenhou-lhe na capa uma mão, vendo melhor duas mãos, unidas por longo braço e após um olhar atento vê-se uma árvore. Sim! Uma árvore em que uma mão é a copa e outra as raízes, compridos dedos, terra adentro, coração , alma, vida, alegria, angústia...
Hoje escrevi(-lhe): quem me dera saber escrever amor , de forma tão bela que um só olhar lesse numa palavra ,por mim escrita, o Todo que o mundo abarca.
15/11/08
13/11/08
06/11/08
...pois é!
"When we are no longer able to change a situation - we are challenged to change ourselves.”
Viktor Frankl
Viktor Frankl
05/11/08
01/11/08
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passearam no meu país...
Raríssimas...sabe o que é?
A minha "mais Kika"
om
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