16/02/09

...ai, ser solidário, moderno e coisa e tal!

Há pessoas de quem gostamos. Outras nem tanto e outras que abominamos. Porquê? Não tenho todas as respostas. Certamente nem tenho nenhuma. Mas, assola-me uma quase certeza que as ideias que construímos, assentam sobretudo naquilo que gostávamos, melhor, gostaríamos que os outros/as fossem. Assim, um ser criado à imagem e semelhança de nós mesmos. Ou não. Um ser que nos considerasse, nos reconhecesse, nos respondesse sempre que o chamássemos. Como uma cadela, terna, carente e despojada de conflitos: Kika, cheguei! E ela corre para nós(mim) e abana a cauda, de felicidade. Reconhece a minha voz, o meu odor, a minha essência. Responde-me, sempre!
Mas os seres humanos são seres superiores. Têm sentimentos e não apenas emoções…
Será? Será que nunca responder a um apelo, a um convite, a um elogio, a uma qualquer coisa de necessidade, intrínseca, de cada um dos outros/as é prova de ter sentimentos?
Comunicamos por gestos, pela linguagem, pelo olhar, pelos movimentos, pelo que vestimos, pelos ornamentos ou despojo deles.
Mas, somos ouvidos/as?
Não, não somos! E não o somos por causa de falarmos em tom baixo, monocórdico, por haver dificuldades de tradução ou retroversão, por vestirmos preto, rubro, púrpura ou andarmos sem roupas. Não nos ouvem porque não nos querem ouvir!
Tão simples, não é? E amofinámo-nos, rebolamos em sonhos, esparrinhamo-nos nas areias do deserto da comunicação, por causa de deuses/as da comunicação. À espera que esses deuses /as nos ouçam.
Vã esperança . Estupidez. Ingenuidade. Falta de ética… sim é isso! Quem ouve, vê, lê, escreve e pensa no que escreve antes de escrever o que pensa deve, sim, deve responder sempre. Mesmo que o/a outro/a não seja mais do uma miragem, uma virtual alma que acabou de vomitar pelo desespero de ter confiado que lhe era permitido ter direito ao feed-back.

Fevereiro, ano comum, 2009.

6 comentários:

Woman Once a Bird disse...

Para mim responder (perante o outro) é antes de mais uma questão ética.

Fernando Antolin disse...

lonely in a crowd
different from the rest
separate, apart
because of change,
experiences they can’t understand
choices and experiments taken
can I fit within their world
relate on some common level
when my life and theirs
exist on different planes

pois é,por vezes estamos um bocado down and out...eu costumo dar-lhe uma dose de Praia de Santa Cruz,fora de estação,escolho uma arriba boa e e fico a ver se chega a minha onda.Chega sempre.Depois cafézinho no bar do aeroclube e ala.Nunca falha.

Fernando Antolin disse...

Houve por aí assoprar de velas,não houve?? Enhorabuena !! Que bom ter práí 20,21 anitos...

Unknown disse...

Olha que lindos meninos vieram dar mimos à minha Mariazinha! Muito bem!

de.puta.madre disse...

Desaparecida ... Eu faço como o F.Antolin ... vou para uma praia que tem todos os dias pessoas ( 4 ou 5 y sempre diferente) o resto são rochas ( as minhas amigas! Há a minha favorita que é o "Trono de Deus", a mais confortável do planeta) y insectos bizarros - libelinhas que parecem helicopteros!!) y etc - y há minusculos peixes que quando mergulhas ficam enlaçados no cabelo ( LoL, este verão o meu cabelo parecia uma rede de pesca.) Y Pronto: Não ligo nenhuma às pessoas, nem ao rapazes Bo-ni-tos ... vou para a net fazer copy-past das fotos do Angel Encinas, o Guapo ;)
Vale y bjs

de.puta.madre disse...

Ah. Y as pessoas são seres mto ocupados com coisas que a gente n percebe para que lhes servem ...


passearam no meu país...

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