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PARÁBOLA DA PEQUENEZ ou como entendo bem o Jorge C.
uma vez um portuguez à vez
tinha medo de ser alegre
e um portuguez de vez
vergonha de ser diferente
ambos tinham inveja
de um terceiro portuguez
que era burguez
ora o facto levou o primeiro
portuguez à loucura
e o segundo à estupidez
ao saber disto um quarto
portuguez que ia a passar
mandou dizer que se sentia
imensamente feliz
Joaquim Castro Caldas
7 comentários:
Cara Maria Velho,
Bom ano 2009!
Joaquim Castro Caldas, poeta que conheço, ele ainda tem as suas noites de poesia no Porto? (Café Pinguim nos anos noventa...,ainda existe?).
Grandes noites no Chapitô em Lisboa (1995-1997), música (minha no acordeão e de outros em jam-session) e poesia (dele), tenho saudades!
Caro Rini
Um maravilhoso ano de 2009 para Si e para a Música!
O Joaquim Castro Caldas morreu...e deixou o Porto ainda mais pobre!
Relembrá-lo é uma das formas mais singelas de o manter vivo e entre nós. Quem sabe ao som do seu acordeão!
O Pinguim ainda existe e as noites de poesia também, com o Rui Spranger.
(vou roubar, Maria)
mi cas es su casa...o que é de todos não se rouba!
A morte do Joaquim ...para mim notícia triste com quatro meses de atraso que não deixa de ser um choque. Ainda me lembro bem da única vez que estive numa das suas famosas noites no Pinguim.
Foi em Maio 1996 com o elenco completo de Teatro O Bando, poucos dias antes da estreia nacional do musical "A Balada do Garuma" no Convento S. Bento da Vitória, uma noite memorável com muita poesia, música e cerveja (claro).
No blogue "Anacruses" deixei o meu tributo ao Joaquim Castro Caldas
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