Leiam o que a Woman once a Bird escreve e leiam os comentários.
"O pior cego é mesmo aquele que não quer ver."
Falar de fé, crenças e direitos subjectivos de crentes vs não crentes quando estão em causa os direitos humanos( E NESTE CASO DA CRIANÇA) é aquilo que eu chamaria um exercício de insensatez.
No mínimo!
11/03/09
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9 comentários:
Ai a excomunhão tem que ver com Direitos Humanos tal como os conhecemos da Carta? Não sabia! Estamos sempre a aprender.
a religião, a fé, o sentimento de pertença "engrandece" e dá segurança aos crentes, certo?
então vá: toca a extrapolar este conceito para o estigma de um crente católico que é excomungado por defender os direitos humanos e fundamentais da(s) crianças. E uma criança abusada continuamente, com 9 aninhos(lembra-se como era com essa idade?), grávida de gémeos, que certamente acredita na força e intervenção divinas, que tem como conforto a expectativa de um deus Bondoso, Reconfortante, Salvador... e zás um iluminado em nome dessa mesma fé tenta impedir que salvaguardem o bem maior da criança e excomunga a mãe e os médicos. o filho da puta do padrasto não é excomungado. Não tirou vida. Ah! não tirou? não matou? vai ser uma mulher feliz, esta menina, não vai?
Quanto ao Direito, enquanto forma de legitimar costumes, esteve acima do poder eclesiástico. E bem. Mas, explique lá como se sentirá uma pessoa ao ser expulsa pelos servidores de deus, assim tão esclarecidos como o arcebispo de Olinda, cunhados com o rótulo de EXCOMUNGADOS. Não atinjo o seu raciocínio...mas eu não sou jurista.
Well Maria. Em três tempos disse o que andei a tentar dizer durante dois dias. :)
Helena, não há qualquer lógica em nada disso. A Igreja não tem de julgar criminosos. Não é esse o fim da Igreja.
O direito está acima do poder eclesiástico, não o pune por omissão. Isso é um disparate e um capricho de quem apenas quer dizer mal da Igreja Católica sem sequer ter lógica. A insensatez não foi minha de certeza nesta questão.
Voltas ao mesmo: insensatez, capricho, disparate por oposição a certezas. Mais uma vez: estes representantes religiosos não têm que julgar criminosos, mas julgam fiéis seus como tal. Simplesmente diferem os critérios.
Vá lá, venha daí o caprichosa(s), emocional(ais) e insensata(s)! Para além de, uma vez mais, a certeza quanto às intenções da interlocutora.
E que tens tu a ver com esses critérios? Eles vão a tua casa dizer-te que critérios deves tu ter no tratamento com os teus filhos? O Estado agora chega à Igreja e diz "ah, os senhores não podem excomungar esse, têm de excomungar o outro porque a nossa lei diz que um é criminoso e o outro não". Isto é um disparate, um atentado à liberdade religiosa (e individual, em bom rigor) e, sem dúvida alguma, uma insensatez.
De qualquer forma não deixa de ser engraçado que, nesta matéria, os meus argumentos para ti têm sempre um caixote, nunca são verdadeiros argumentos. Aliás, tu de facto nunca pensarás aquilo que eu possa achar. Porque quando eu acertar naquilo que tu pensas (isto é assim, ao calhas, nem há padrões nem linhas de pensamento sob influência) tu vais conseguir dizer que não era isso e que sou eu a fazer não sei o quê.
Mas tudo bem. Vale tudo para defendermos as nossas emoções.
O melhor é o suicídio já que o mundo está assim tão cheio de injustiças e nada é como nós queremos. É uma chatice, o mundo não ser como nós queremos que ele seja, nem os outros fazerem aquilo que nós achamos que está certo.
Há uma outra solução que é um tipo candidatar-se e tornar-se em ditador, impondo desta forma a moral e consciência social que pretende que os outros tenham. Isto já que a lei afinal para nada serve e as liberdades colectivas e individuais deviam ser muito mais limitadas.
Jorge, começo a ficar realmente cansada. nunca escrevi que o Estado deveria imiscuir-se. Tão somente expressei a minha indignação e fiz um comentário sobre os queixumes sobre os bancos vazios das igrejas. Leste um apelo à intervenção do Estado porque o quiseste.
E agora vou ser muito brusca e directa: é soberba da tua parte pensares que acertas nas minhas convicções e desonestidade alegares que mesmo que acertes eu o negarei. Se acertares, serei a primeira a aceitá-lo. Até agora, não tem acontecido. Não odeio a ICAR; apenas contesto os seus dogmas assentes numa perspectiva muito humana e não divina. Frequento os bancos da igreja? Não, não frequento. Mas daí a extrapolar que odeio (???) tudo o que defende vai um grande passo.
Quanto ao final do comentário, excuso-me sequer a tecer qualquer comentário.
Maria, peço imensa desculpa por lhe invadir assim a caixa de comentários. Não torna a acontecer, pois para mim esta cruzada chegou ao fim.
Jorge, numa coisa estamos de acordo: não estamos de acordo!
Birdie:
Este espaço é de todas/os os que nele quiserem participar. Não me dá engulhos de espécie nenhuma publicar comentários, ideias, convicções plurais. E as novas cruzadas, o nome até dá calafrios graças à santa madre igreja, feitas com palavras, harmonia e civismo são as mais complexas. Até porque em nome de um deus qualquer nós não seríamos capazes de "convencer" quem quer que fosse.
Primo(ámos) pela Liberdade. Mas não sou(somos) tão emoção sem razão! Disso eu TENHO A CERTEZA!
Um beijo duma "Colibri".
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