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"Maria morreu esta noite.O seu corpo repousa ainda esta manhã no quarto, pois os maqueiros, ainda não vieram buscá-la.Fui até lá, ao chegar.Parece incrivelmente jovem, agora que o seu rosto já não tem qualquer marca do seu sofrimento.Acho-a bela, comovente....No entanto há algo de inexplicável que se desprende dela, como uma marca daquilo que foi,..,como um perfume algo persistente, não sei dizer.
Certas tradições dizem que a alma permanece ainda algum tempo perto do corpo....
Ela estaria sempre ali, pois "o amor é mais forte do que a morte", como ela gostava de dizer sempre.Fora a sua última promessa."
Marie de Hennezel-"Diálogo com a morte"
8 comentários:
Há tanta verdade no teu texto...!
Que é soberbo e de uma rara profundidade...
Doce beijo
São reminiscência de dores ainda não sublimadadsa.
Obrigada pelo teu elogio que signifa muito, mais do que te seja possível imagnarI
Beijo terno
Olá!
"Acho-a bela, comovente....No entanto há algo de inexplicável que se desprende dela, como uma marca daquilo que foi,..,como um perfume algo persistente, não sei dizer."
Lindo!
Parabéns
Bom dia, querida Helena:
Pelos motivos que conheces, este post tocou-me de modo especial :-)
Como tu dizes num comment anterior : "são reminiscências de dores não sublimadas."
"o amor é mais forte do que a morte"
Sobre isso não tenho qualquer dúvida. Não é a ausência física que me vai privar de amar alguém que amei ao longo da minha vida.
Um beijo grande*
Acasos do acaso me trouxeram aqui ou apenas reflectiram um outro lado ignoto do que ficou entre as minhas palavras?...
(se for ver o meu último post...)
...a morte não é insensata; a vida é que é
...abraço
Tinta Permanente
Os acasos têm sempre um imperfeito definitivo na acção futura,.
Assim penso que não se pode chamar acaso ao facto de me visitar e me fazer ir a sua casa..
Aguarde por mim!
Helena Maria Velho
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